Sobre afecTAR: del campo a la escritura como laboratorio
Contenido principal del artículo
Resumen
En este ensayo presentamos la propuesta de trabajo desarrollada en el laboratorio afecTAR -grupo de investigación vinculado a la Universidad Estatal de Río de Janeiro (UERJ) - que se desarrolla en diferentes escenarios sociales. Utilizamos la Teoría Actor-Network Theory (ANT) de Bruno Latour, la discusión propuesta por Jorge Bondía sobre la experiencia y la noción de afectación, desarrollada por Jeanne Favret Saada para apoyar nuestra metodología de investigación. Argumentamos que la producción de conocimiento científico basado en la experiencia de afectación forja la posibilidad de una investigación encarnada y situada, que se mueve a partir de lo vivido. Esta vez, nos comprometemos a trabajar con una política de redacción capaz de hacer que el campo se desborde, afectando a quienes lo leen, así como también las personas que estuvieron con él en la reunión de investigación, siguiendo sus pistas y guiándose por las preguntas producidas por la propia investigación.
Citas
Becker, H. (2015). Truques da escrita. Zahar.
Conti, J., & Silveira, M. (2016). Ciência no feminino: do que é feita a nossa escrita? Pesquisas e Práticas Psicossociais, 11(1), 53-68. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ppp/v11n1/05.pdf
Conti, J. (2015). “Margens entre pesquisar e acompanhar: o que fazemos existir com as histórias que contamos?” Dissertação de mestrado em Psicologia, Universidade Federal Fluminense.
Despret, V. (1999). Ces émotions que nous fabriquent: Ethnopsychologie de l’authenticité. Synthelabo.
Diogo, R. C. (2016). Ensaios de uma pesquisadora forjada com insignificâncias. [Tesis de posgrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro] https://bit.ly/3wEQxDI
Haraway, D. (1995). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos pagu, 5, 7-41. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773/1828
Kastrup, V., & Márcia, M. (2010). Atualizando virtualidades: Construindo a articulação entre arte e deficiência visual. Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa COM pessoas com deficiência visual (pp.52-73). NAU Editora.
Kastrup, V. (2010). Experiência estética para uma aprendizagem inventiva: notas sobre o acesso de pessoas cegas a museus. Informática na educação: teoria & prática,13(2), 38-45. https://doi.org/10.22456/1982-1654.12463
Larrosa, J. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, 19, 20-28. https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003
Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos. Ed. 34.
Latour, B. (2001). A Esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. EDUSC.
Latour, B. (2012). Reagregando o social: Uma introdução à Teoria do Ator-Rede. EDUSC.
Latour, B. (2015). Faturas/Fraturas: da noção de rede à noção de vínculo. Ilha Revista de Antropologia 17( 2), 123-146. https://doi.org/10.5007/2175-8034.2015v17n2p123.
Leite, L., & Diele-Viegas, L.M. (2021). Juggling slow and fast science. Natural Human Behaviour, 5, 409. https://doi.org/10.1038/s41562-021-01080-1
Nascimento, L.; Silva, L. (2019). [Diário de campo]. Rio de Janeiro.
Nunes, J., & Roque, R. (2008). Como falar do corpo? A dimensão normativa dos estudos sobre a ciência en Objectos impuros: Experiências em estudos sobre a ciência (pp. 39-60). Edições Afrontamento.
Siqueira, P., & Favret-Saada, J. (2005). “Ser afetado”, de Jeanne Favret-Saada. Cadernos de campo, 13(13), 155-161. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v13i13p155-161
Stengers, I. (1990). Quem tem medo da ciência?: Ciências e poderes. Siciliano.
Stengers, I. (1989). A Ciência no Feminino. Revista 34 Letras, 5(6), 427-431.
Tsallis, Alexandra; Rizo, Gabriela. (2010). Teoria Ator-Rede: um olhar sobre o trabalho de campo em psicologia. En: Ferreira, Arthur, et al (Org.), Teoria Ator-Rede e Psicologia. Rio de Janeiro: Nau.