INOVAÇÃO SOCIAL PARA O CONSUMO SUSTENTÁVEL: UM ESTUDO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

INOVAÇÃO SOCIAL PARA O CONSUMO SUSTENTÁVEL: UM ESTUDO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Contenido principal del artículo

Rosimara Oliveira França
Lorena Laís Pessoa Costa
Suzanne Érica Nóbrega Correia
Veronica Macário de Oliveira

Resumen

O  objetivo  desse  artigo  é  analisar  as  iniciativas  de  inovação  social  volta-das a promoção do consumo sustentável no Semiárido Brasileiro, a partir do modelo proposto por Jaeger-Erben, Rückert-John, & Schäfer, 2015. Para tanto, realizou-se um estudo de caso de natureza qualitativa e descritiva, utilizando como coleta de dados as pesquisas bibliográficas e documental. Os resultados apontam um desenvolvimento de inovações sociais e do con-sumo sustentável e percebe-se que essas práticas são desenvolvidas como estratégias de convivência com os desafios locais podendo ser enquadradas nas formas de organização apontadas no modelo estudado. Portanto, as ini-ciativas  analisadas  demonstram  que  existem  possibilidades  de  promover  mudanças nas práticas sociais relacionadas ao consumo que estão associa-dos a convivência com a seca e otimização das potencialidades locais.

Citas

Abramovay, R. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril : Planeta Sustentável.

André, I., & Abreu, A. (2006). Dimensões e espaços da inovação social. Finisterra, 41(81). https://doi.org/10.18055/Finis1465

ARTICULAÇÃO, N. S. B.-A. (2018). Semiárido. Recife. Disponível em:< http://www. asabrasil. org. br/semiarido.

Backhaus, Genus, Lorek, Vadovics, Wittmayer. (2017). Social Innovation and Sustai-nable Consumption: Research and Action for Societal Transformation, 1st Edition (Hardback) - Routledge [Text]. Recuperado 18 de outubro de 2018, de https://www.routledge.com/Social-Innovation-and-Sustainable-Consumption-Research-and-Ac-tion-for/Backhaus-Genus-Lorek-Vadovics-Wittmayer/p/book/9781138706941

Barber, J. (2007). Mapping the movement to achieve sustainable production and consumption in North America. Journal of Cleaner Production, 15(6), 499 – 512.

Barbosa, L. (2007). BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. 68 p. Horizontes Antropológicos, (28), 4.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. 3. reimp. Lisboa: Ediçoes, 70.

Bittencourt, B. de L., & Ronconi, L. F. de A. (2016). Políticas de inovação social e desenvolvimento: o caso da Bolsa de Terras. Revista de Administração Pública, 50(5), 795–818. https://doi.org/10.1590/0034-7612151759

Bourdieu, P. (1984). Espace social et genèse des “classes”. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 52(1), 3–14. https://doi.org/10.3406/arss.1984.3327

BRASILEIRO, A. A. D. S. (2011). O Lugar da Convivência na Erradicação da Extrema Pobreza: reflexões e proposições da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), no intuito de contribuir para a garantia plena do acesso à água para todas as pessoas no semiárido. Recife.

Caron, A. (2007). 4. Inovação Social e o Papel da Insdústria. FIEP–Federação das Indústrias do Estado do Paraná, 9.

Cloutier, J. (2003). Qu’est-ce que l’innovation sociale? Crises Montréal.

Correia, S. É. N., Oliveira, V. M. D., & Gomez, C. R. P. (2016). Dimensions of social innovation and the roles of organizational actor: the proposition of a framework. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 17(6), 102–133. https://doi.org/10.1590/1678-69712016/administracao.v17n6p102-133

Davies, A., Simon, J., Patrick, R., & Norman, W. (2012). Mapping citizen engagement in the process of social innovation. A deliverable of the project:“The theoretical, empirical and policy foundations for building social innovation in Europe”(TEPSIE), European Commission–7th Framework Programme, Brussels: European Commission, DG Research.

De Oliveira, V. M., Correia, S. E. N., & Gomez, C. R. P. (2018). Inovações Sociais como Meio de Promoção do Consumo Sustentável: Possibilidades e Desafios. Desenvolvimento em Questão, 16(44).

Denzin, N. K., Lincoln, Y. S., & Giardina, M. D. (2006). Disciplining qualitative research. International journal of qualitative studies in education, 19(6), 769–782.

Dolan, P. (2002). The sustainability of “sustainable consumption”. Journal of Macro-marketing, 22(2), 170 –181.

Falk, J., & Ryan, C. (2007). Inventing a sustainable future: Australia and the challenge of eco-innovation. Futures, 39(2–3), 215–229.

Fuchs, D. A., & Lorek, S. (2005). Sustainable consumption governance: A history of promises and failures. Journal of Consumer Policy, 28(3), 261–288.

Gabriela, L. (2012). Social innovations in the context of modernization. Sociologia,4 4(3), 291– 313.

Guimarães, R. P. (2001). A ética da sustentabilidade e a formulação de políticas de desenvolvimento. O desafio da sustentabilidade. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 43 –71.

Holt, D. B. (2012). Constructing sustainable consumption: From ethical values to the cultural transformation of unsustainable markets. The ANNALS of the American Academy of Political and Social Science, 644(1), 236–255.

Howaldt, J., & Schwarz, M. (2016). Social innovation and its relationship to social change. Change, 1, 3.

Jackson, T. (2006). The Earthscan reader in sustainable consumption. Earthscan London.

Jaeger-Erben, M., & Offenberger, U. (2014). A Practice Theory Approach to Sustainable Consumption. GAIA-ECOLOGICAL PERSPECTIVES FOR SCIENCE AND SOCIETY, 23(1), 166–174. https://doi.org/10.14512/gaia.23.S1.4

Jaeger-Erben, M., Rückert-John, J., & Schäfer, M. (2015). Sustainable consumption through social innovation: a typology of innovations for sustainable consumption practices.Journal of Cleaner Production, 108, 784 –798. htt ps://doi.org/10.1016/j.jclepro.2015.07.042

John, R., Jaeger-Erben, M., & Rueckert-John, J. (2016). Elusive Practices: Considerations on limits and possibilities of environmental policy for sustainable consumption. ENVIRONMENTAL POLICY AND GOVERNANCE, 26(2, SI), 129–140. https://doi.org/10.1002/eet.1706

Khan, S. M. (2008). Social Innovations in Creative Communities for Sustainable Consumption: is it promising?, 129.

Liedtke, C. (2015). Transformation Towards a Sustainable Society Key Intervention Areas. Innovative Energy Policies, 04(02). https://doi.org/10.4172/2090-5009.1000117Lorek, S., & Spangenberg, J. H. (2014). Sustainable consumption within a sustainable economy–beyond green growth and green economies. Journal of cleaner production, 63, 33–44.

Mehmood, A., & Parra, C. (2013). Social innovation in an unsustainable world.

Moulaert, F., Martinelli, F., González, S., & Swyngedouw, E. (2007). Introduction: social innovation and governance in European cities: urban development between path dependency and radical innovation. Sage Publications Sage UK: London, England.

Murray, R., Caulier-Grice, J., & Mulgan, G. (2010). The open book of social innovation. National endowment for science, technology and the art London.

Oliveira, V. M. de, Gomez, C. R. P., & Correia, S. É. N. (2018). Os papéis da sociedade civil como protagonista no processo de promoção do consumo sustentável: uma análise baseada na percepção de especialistas brasileiros. Organizações & Sociedade, 25(85). Recuperado de https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/15899

Ostrom, E. (2000). Collective action and the evolution of social norms. Journal of eco-nomic perspectives, 14(3), 137–158.

Passador, C. S., & Passador, J. L. (2010). Apontamentos sobre as políticas públicas de combate à seca no Brasil: cisternas e cidadania? Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 15(56).

Pisano, U., Lange, L., & Berger, G. (2015). Social Innovation in Europe. An overview of the concept of social innovation in the context of European initiatives and practices. ESDN Quarterly Report, 36, 1–25.

Pontes, E. T. M., & Campos, H. L. (2017). Convivência com o semiárido: Potencialida-des, Limitações e Ações. Breves Contribuciones del IEG-Instituto de Estudios Geográficos’ Dr. Guillermo Rohmeder’-, 24(24).

Portilho, F. (2005). Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Cortez.Prothero, A., Dobscha, S., Freund, J., Kilbourne, W. E., Luchs, M. G., Ozanne, L. K., &

Thøgersen, J. (2011). Sustainable consumption: Opportunities for consumer research and public policy. Journal of Public Policy & Marketing, 30(1), 31–38.

Schutz, A., & Luckmann, T. (2017). Strukturen der lebenswelt. Utb.

Thøgersen, J., Haugaard, P., & Olesen, A. (2010). Consumer responses to ecolabels. European Journal of Marketing, 44(11/12), 1787–1810.

Yin, R. K. (2015). Qualitative research from start to finish. Guilford Publications.